quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

CAVALERA FECHA SPFW

Para o outono-inverno 2011, os organizadores da Cavalera levaram suas ideias para o espelho d'água na entrada da SPFW.
Como é o último dia, último desfile, emoções teriam de acontecer. Então chuva, poças, fumaças (na passarela e na boca de Max Motta) e um tombo. Na caminhada debaixo de água não é improvável que alguém tropece, leve um tombinho. Acontece. Mas não chegou a atrapalhar o andamento da apresentação.
A coleção comandada por Alberto Hiar teve como proposta instaurar uma "Nova República" e colocar os jovens na rua, resgatando a essência das manifestações e agrupamentos de contracultura. O preto foi a cor dominante, que também mesclou o vermelho, verde e amarelo em peças de lã, couro e jeans. Na trilha, Nirvana e A Voz do Brasil da ópera O Guarani de Carlos Gomes.
Estampas com o brasão do Brasil e a retomada com imagens do mapa de São Paulo, afirmam que a Cavalera é paulistana, é brasileira. Apostas que devem virar hit entre os jovens. Outras tendências da marca que tem tudo para conquistar a juventude engajada são o jacquard de lã, maximoletom e o trabalho de patchwork. Atenção para a jaqueta e bota usadas pelo modelo Matheus de Davi, peças-desejo desde já. Os sneakers coloridos também estão incríveis.
No jeanswear a proposta veio em Black jeans skinny e jeans azul de lavagem clara e com rasgos.
Os comprimentos encurtados podem até passar um frescor de chuva de verão, pois que seja. O importante foi que a Cavalera saiu do cenário rock para ganhar sensualidade e gingado. Foi uma boa forma de fechar a semana de moda mais importante da América Latina.








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